quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Nasa tira fotos de cometa do tamanho de meia Manhattan

15/02/2011 - 09h30
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DA ASSOCIATED PRESS

A Nasa (agência espacial americana) cumpriu sua missão de fotografar o Tempel 1 na última segunda-feira --data do Dia dos Namorados nos EUA (o Valentine's Day).

O cometa, de tamanho equivalente a meia Manhattan, centro de Nova York, estava a uma velocidade de 39 mil km/h e, em determinado momento, ficou a apenas 180 km de distância da sonda Stardust-NExt --mais perto do que os cientistas calcularam.
Ilustração mostra como foi a aproximação da sonda Stardust-NExt e o cometa Tempel 1 A previsão inicial era de que 72 fotos seriam feitas, mas os controladores da missão em terra ficaram mesmo intrigados com a ordem das imagens, que deu errado. As primeiras seriam cinco closes do núcleo do Tempel 1. No lugar, surgiram fotos do cometa como se fosse somente um minúsculo ponto no espaço.

"Nós ainda não entendemos completamente por que isso não funcionou da maneira que planejamos", disse Chris Jones, diretor associado do Jet Propulsion Laboratory, que acompanhou a missão.

Todas as imagens foram armazenadas a bordo do voo rasante feita pela Stardust-NExt. "Elas não estão perdidas", informou Jones.

Os cometas são como arquivos vivos do espaço, porque podem conter material que daria indícios de como se processou o nascimento do Sistema Solar.

AP/Nasa

Bebidas energéticas podem afetar fígado e coração de jovens

15/02/2011 - 15h40
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DA REUTERS

O consumo de bebidas energéticas, que contêm altos níveis de cafeína e outros estimulantes, pode ser arriscado para crianças e jovens e deve ser regulamentado, diz pesquisa publicada nos EUA.

Uma revisão de estudos sobre os efeitos dos energéticos mais populares encontrou casos de convulsões, delírios, problemas cardíacos e danos aos rins e ao fígado.

"Há sinais de que, para algumas pessoas que consomem essas bebidas, há efeitos colaterais", afirma Steven Lipshultz, autor da pesquisa publicada na "Pediatrics".

Os fabricantes dos energéticos afirmam que os produtos melhoram o desempenho mental e físico. Mas, segundo pesquisadores, esses benefícios são questionáveis.

O estudo alerta para o fato de que efeitos colaterais do consumo de energéticos são mais graves para crianças e jovens com diabetes, anormalidades cardíacas ou que tomam certos remédios.

O maior problema é cafeína. De acordo com uma pesquisa da Nova Zelândia, uma lata de energético é suficiente para causar dor de estômago ou irritabilidade na maioria das crianças.

Nos EUA, as fabricantes contestaram a pesquisa.

Calvície precoce indica risco de câncer de próstata


16/02/2011 - 07h50

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DE SÃO PAULO

Homens que começam a perder o cabelo aos 20 anos têm mais risco de desenvolver câncer de próstata quando envelhecem, segundo um estudo publicado no periódico "Annals of Oncology".

A pesquisa, feita na França, comparou 388 homens em tratamento para o câncer a um grupo-controle de 281 homens saudáveis. Os voluntários com a doença tinham o dobro de chance de terem começado a perder o cabelo aos 20. Quando a perda de cabelo havia começado aos 30 ou 40, não foi detectado risco maior de câncer.

A ligação entre a calvície e a doença pode estar nos hormônios masculinos, mas ainda não há certeza.

Estudos anteriores já mostraram que a finasterida, usada como tratamento contra a perda de cabelos, também reduz a incidência de câncer de próstata.

Zinco pode ser usado para tratar resfriados, diz estudo


16/02/2011 - 10h56
DA BBC BRASIL

Tomar zinco em forma de xarope ou comprimidos pode diminuir a gravidade e a duração dos resfriados comuns, afirma um estudo científico.

Um estudo publicado no site Cochrane Reviews afirma que a administração de zinco até um dia depois do início dos sintomas do resfriado acelera a recuperação.

A substância também pode ajudar na prevenção dos resfriados, afirmam os autores do estudo, que inclui informações de 15 testes feitos com 1.360 pessoas.

Os autores do estudo afirmam que o zinco pode encobrir os vírus do resfriado e impedi-los de entrar no organismo por meio da mucosa do nariz.

O zinco também aparentemente impede o vírus de se duplicar, pelo menos nos testes de laboratório, além de auxiliar o sistema imunológico e reduzir as reações desagradáveis do corpo à infecção.

Em um período de sete dias, a maioria dos pacientes que tomaram zinco a cada duas horas ficaram livres dos sintomas, se comparados com aqueles que tomaram placebos.

Já as crianças que tomaram 15 mg de zinco em forma de xarope ou comprimidos por cinco meses ou mais pegaram menos resfriados e ficaram menos tempo fora da escola.

No entanto, os 15 testes realizados no estudo usaram diferentes dosagens e períodos de medicação, impossibilitando um consenso sobre o uso do zinco contra resfriados.

Além disto, o artigo afirma que o zinco não pode ser usado no longo prazo, devido ao risco de intoxicação. Grandes quantidades da substancia podem causar náusea, vômitos, dores abdominais e diarreia.

Durante os testes, as pessoas que usaram zinco tiveram mais efeitos colaterais, tais como um gosto desagradável ou náuseas, do que o grupo que tomou placebo.

Os especialistas afirmam que é necessário pesquisar mais para determinar a dose exata requerida no tratamento.

DÚVIDAS

O coordenador da pesquisa, Meenu Singh, do Instituto de Pós-Graduação em Educação Médica e Pesquisa de Chandigarh, na Índia, afirma que o trabalho reforça as indicações de que o zinco pode tratar a gripe, mas diz que ainda é difícil fazer recomendações gerais sobre o caso.

Já o professor Ronald Eccles, diretor do Centro de Combate a Resfriados da Universidade de Cardiff, se diz ainda em dúvida sobre os benefícios do zinco como tratamento para o resfriado. Ele disse à BBC que a toxicidade da substância ainda é uma grande preocupação nestes casos.

Estima-se que adultos peguem de dois a quatro resfriados por ano, enquanto crianças podem pegar até dez. Os vírus responsáveis pela doença são tão comuns que não há muito a se fazer para combater a infecção.

Os vírus do resfriado podem ser contraídos não somente por meio da tosse e dos espirros de outras pessoas, mas também ao tocar superfícies contaminadas, como maçanetas. Ainda não existe um tratamento comprovado contra a doença.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Segundo OMS, 2,5 milhões de pessoas morrem a cada ano por consumo de bebida alcoólica

Da Agência Brasil

Brasília – Pelo menos 2,5 milhões de pessoas morrem por ano, em todo o mundo, em consequência do consumo inadequado de álcool, segundo estudo divulgado hoje (11) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os especialistas do órgão analisaram 100 países e concluíram que o consumo nocivo de álcool afeta principalmente os jovens e causa uma série de doenças. Por ano, cerca de 320 mil pessoas de 15 a 29 anos de idade morrem devido ao consumo de álcool.
Para os especialistas, o consumo nocivo de álcool é caracterizado pelo uso excessivo a tal ponto de causar danos à saúde e outras consequências. Os principais fatores de risco para os consumidores de bebida alcoólica são o fato de eles fumarem, a má alimentação e o sedentarismo. As doenças mais frequentes causadas pelo consumo são as sexuais, as cardiovasculares, os vários tipos de câncer, o diabetes e os problemas pulmonares crônicos.
Desde 1999, 34 países adotaram políticas para a redução do consumo de álcool. As ações vão desde a restrição do comércio a punições para quem dirige embriagado. Eles consideram medidas eficientes aquelas que pesam no bolso do consumidor, a elevação de tributos cobrados sobre o álcool, assim como a redução da idade para comprar bebidas.
No entanto, o diretor-geral adjunto para Doenças Não Transmissíveis e Saúde Mental da OMS, Ala Alwan, advertiu que, apesar dos esforços de alguns países no sentido de adotar medidas de redução e prevenção ao consumo, é necessário intensificar os esforços. “Claramente é preciso muito mais a ser feito para reduzir a perda de vidas e o sofrimento associado ao uso nocivo de álcool. "
Por determinação da OMS, representantes de 100 países vão se unir na elaboração de uma estratégia global para reduzir o uso nocivo do álcool. A estratégia é adotar medidas que levem à divulgação de informações sobre os problemas causados pelo consumo inadequado de bebida, assim como orientar os governos para a prevenção e redução das consequências do uso nocivo de álcool